Album Comedown Machine (2013) – The Strokes |
A guitarra perturbadora de Nick Valensi e Albert Hammond Jr permanecem chamando atenção, fazendo dupla com os refrões marcantes de letra suave e de vocal duplicado de Julian Casablancas. Tanto desafiadores que são, ainda é difícil distinguir qual é a guitarra base e qual é a solo, se de Nick ou de Albert, exatamente como eles se apresentam nos shows, mexendo com os sentidos confundindo com riffs criativos e marcantes.
As influências deste álbum, embora não declaradas e diferentes dos dois primeiros álbuns de incrível sucesso da banda, não poderiam ser melhores. É possível notar a velha face da banda, com sua velha influência outsider de Lou Reed, The Velvet Underground e certa coisa de The Hollies. Ao mesmo tempo, é notável perceber que o vocal de Julian diferente de todos os outros discos. A música é contínua, nos remete a Is This It, como a track 80’ Comedown Machine, perfeita em misturar a velha The Strokes com a nova face oitentista que culmina especificamente nesta faixa.
Já, em faixas como o divertido single One Way Trigger, nota-se claramente a influência dos anos 80, dos noruegueses do A-Ha. Em Welcome to Japan, quase dá para associá-la com o hit de 1989 “China Girl” de David Bowie, e Partners in Crime, com características de Echo and The Bunnymen e New Order, onde os próprios componentes da banda já se juramentaram como fãs.
Parece que depois de tropeçar em algumas faixas não muito aceitas no último disco “Angles” de 2011, a banda carismática de jovens promissores encontrou o caminho, sempre não se importando com as críticas e seguindo aquilo de que gostam e que fazem parte de si mesmos.
Fonte: http://www.thestrokes.com.br/ (acesso em 12/09 16:24)
http://www.thestrokes.com/ (acesso em 12/09 15:25)