Dentro do trem, metrô, ônibus, redes sociais, etc, é comum
ouvir o comentário de que “gente que discute política” é chato e política no
geral é chato. Mas por que é? Porque exige conhecimento que sabemos que não se
adquire lendo meia hora de noticias. Exige de nós conhecimento em história,
sociologia, e todas as disciplinas enfadonhas que tivemos a vida toda no ensino
básico.
E aí você se depara com a grande falha que foi o seu ensino fundamental e médio, principalmente se foi público. Porque você chega na escola e tem professores que nos fazem engolir guela abaixo um conteúdo programático antiquado, que nada tem a ver com o que realmente achamos e vivemos. E a culpa nem é do professor, geralmente.
E devido a anos de falta de interesse nestas disciplinas de ciências humanas, é acumulado também anos de justificada ignorância sobre o que se passa ao seu redor. Você passa a ignorar os noticiários econômicos porque eles não dizem nada inteligível a você. E sua auto estima vai por agua abaixo, “como assim eu não sei o que é taxa Selic?” . E pra que tentar entender como funciona o congresso, se tudo o que te mandaram aprender era sobre como funcionava o sistema feudal de um período em que as pessoas mal tomavam banhos? Como podem exigir de você um conhecimento que você nunca teve acesso?
Porque tem uma coisa que a gente só percebe depois do ensino básico: conhecimento nunca é efêmero. Conhecimento é uma construção. Dia após dia, lendo e relendo, rabiscando, decorando e esquecendo e decorando de novo. E relembrando várias vezes depois. E marcando ele nas nossas vidas.
E é só construindo o conhecimento que você se interessa pelo o que acontece ao seu redor, pois o olhar crítico com bom embasamento estará presente nas análises diárias. E é isso que diariamente se ouve sobre “gente que discute política”, que nada mais é do aquele seu colega que resolveu parar de reproduzir baboseiras e correu atrás do prejuízo do ensino básico aprendendo história, sociologia, filosofia, geografia, economia e etc.
Ainda nos falta muito para acabar com o atraso que o ensino de má qualidade nos proporcionou, mas é com força de vontade e bom aproveitamento das ferramentas será possível vencer o atraso.
E aí você se depara com a grande falha que foi o seu ensino fundamental e médio, principalmente se foi público. Porque você chega na escola e tem professores que nos fazem engolir guela abaixo um conteúdo programático antiquado, que nada tem a ver com o que realmente achamos e vivemos. E a culpa nem é do professor, geralmente.
E devido a anos de falta de interesse nestas disciplinas de ciências humanas, é acumulado também anos de justificada ignorância sobre o que se passa ao seu redor. Você passa a ignorar os noticiários econômicos porque eles não dizem nada inteligível a você. E sua auto estima vai por agua abaixo, “como assim eu não sei o que é taxa Selic?” . E pra que tentar entender como funciona o congresso, se tudo o que te mandaram aprender era sobre como funcionava o sistema feudal de um período em que as pessoas mal tomavam banhos? Como podem exigir de você um conhecimento que você nunca teve acesso?
Porque tem uma coisa que a gente só percebe depois do ensino básico: conhecimento nunca é efêmero. Conhecimento é uma construção. Dia após dia, lendo e relendo, rabiscando, decorando e esquecendo e decorando de novo. E relembrando várias vezes depois. E marcando ele nas nossas vidas.
E é só construindo o conhecimento que você se interessa pelo o que acontece ao seu redor, pois o olhar crítico com bom embasamento estará presente nas análises diárias. E é isso que diariamente se ouve sobre “gente que discute política”, que nada mais é do aquele seu colega que resolveu parar de reproduzir baboseiras e correu atrás do prejuízo do ensino básico aprendendo história, sociologia, filosofia, geografia, economia e etc.
Ainda nos falta muito para acabar com o atraso que o ensino de má qualidade nos proporcionou, mas é com força de vontade e bom aproveitamento das ferramentas será possível vencer o atraso.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirE o que mais impressiona é que essa falta de ter algo a dizer não se restringe à política.
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